segunda-feira, 12 de maio de 2008

A hora certa para falar!



Ontem, no dia 11 de maio de 2008, pela primeira vez Ana Carolina de Oliveira, mãe da menina Isabella Nardoni, falou sobre o caso no Fantástico da TV GLOBO.
Quem teve a oportunidade de acompanhar a entrevista pôde se emocionar com a dor que a mãe está sentindo com a falta da filha.
A entrevista foi repleta de detalhes sobre o caso. Ana contou como encontrou a filha na noite do dia 29/03/2008 e qual era a reação do casal durante o insidente.
Para ela, a hora mais difícil do dia é quando tem que voltar para casa, após um dia de trabalho e não encontrar a filha, que sempre a esparava com um belo sorriso e beijinhos. A ficha de que Isabella não está mais com ela começa a cair lentamente, mas mesmo assim, confessa que ainda pensa que tudo não passa de um pesadelo e que logo-logo a filha estará em seus braços novamente!
Nó dia 07/05/2008, o casal Nardoni foi preso em São Paulo como culpados pelo homicídio, sobre isso, Ana deixou claro que a justiça está sendo feita e que para ela não há mais dúvidas de que eles sejam realmente culpados.
Bem, ontem aconteceu uma coisa que o Brasil inteiro estava esperando, que era ouvir Ana Carolina de Oliveira falar. Ao contrário do choro do casal Nardoni durante a entrevista que também deram ao Fantástico no mês passado, pudemos perceber que quando Ana chorava era um sentimento de emoção misturado com saudade. Um sentimento de perda, afinal, o que ela tinha de mais precioso lhe foi tirado de forma muito cruel.
Muitos a criticaram dizendo que a mesma estava sendo muito fria e indiferente ao não se pronunciar, mas muitos se esquecem o quão difícil deve ser pra uma mãe ficar falando sobre algo tão terrível.
Isabella era uma garotinha linda que só dava alegria a todos em sua volta. Cada palavra, cada sorriso, cada gesto dela vinha acompanhado de muito carinho. Era uma criança que nada poderia fazer de mal a alguém. Nada explica a forma edionda com a qual a mataram.
A dor da saudade é uma das que mais dói. Talvez pelo fato de não ter remédio que amenize essa dor. É Um aperto no peito, vontade de ir de encontro ao vento. Quer ver, quer tocar, quer sentir,
quer explorar. A pele, a fala, o olhar, ... mas não pode, está longe... sempre ausente! E tudo isso forma uma tempestade de sentidos, e de vontades, que machuca, que fere, que arde, que dói! É mais ou menos assim a dor da saudade! E é essa a dor que Ana sente agora!
O único capaz de consolar o coração da mãe neste momento é mesmo Deus, como ela mesma fala! E nós, brasileiros oraremos pra que Deus lhe dê forças para continuar a jornada da vida!

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